quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A Clockwork Orange na Cinemateca



Não sei quando vi este pela primeira vez, mas já lá devem ter passado uns bons 6 anos. Desde então não me voltou a largar. Vi e revi o filme, devorei o livro. Não sei o que me fascina mais no filme, se o facto de nos sentirmos atraidos por Alex apesar da sua personalidade violenta, se pela realização extraordinária de Kubrick.
E agora pela primeira vez tenho a oportunidade de o ver na grande tela (amanha, 29/02, 9.30), na Cinemateca.
Caso para dizer, para quem ainda não viu e estiver em Lisboa, aproveitem, para quem já o conhece e ainda não viu no cinema, idem aspas. Já tive a sorte de ver o 2001 numa sala de cinema e é uma experiencia única, incomparavel àquela das TVs de 35 cm de diametro...

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Juno

Sim, eu sei... Todos os anos existem surpresas, não é por aí... O filme adopta um ponto de vista diferente do que aquele que normalmente vemos. Não estamos habituados a um tal despreendimento. Foca pontos importantes de uma maneira descontraída, de um ponto de vista diferente da visão adulta e responsável. Quanto ao filme, bom, gostei, tem o seu encanto.
No entanto, a força de Ellen Page não atinge o seu auge neste filme, a sua interpretação em "Hard Candy" está a anos luz desta interpretação ingénua/despreocupada. O seu papel aqui é bom, mas nada em comparação com a dualidade personificada na criança/demónio.
Há pessoas que acordam tarde demais, que só reparam no que surge depois... Sei que para muitos o meu discursos não faz sentido, mas sei também que alguns me compreendem!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

In the Valley of Elah

Reza a história que David derrotou Golias... Não é a primeira vez que esta metáfora é usada neste contexto, mas resulta. O gigante sai derrotado, mas no fundo todos ficam a perder. Acompanhamos um drama pessoal, mas acima de tudo admiramos a coragem e a sinceridade. Gostei, gostei muito. Não veio acrescentar nada àquilo que todos nós sabemos, mas veio demonstrar que no seio de Golias há vozes dissidentes.
Um filme a não perder!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Tales From Earthsea, Goro Miyazaki



Fiquei desiludida com a realizacao grafica de Goro Miyazaki, filho do colossal Hayao Miyazaki.
Aluguei o filme na esperanca de encontrar mais pecas visuais do puzzle onirico que classicos como "Spirited Away", "Howls of the Moving Castle" e mesmo "Porco Rosso" nos ofereceram.
Perdeu-se a riqueza de personagens a que este tipo de filmes nos tinha habituado e perdeu-se tambem a complexidade da animacao.
Tive momentos no filme em que pensei que estava a ver uma producao classica da Disney e nao de um dos principais membros da familia Miyazaki.
O ritmo do filme perdeu dinamica e sofreu de redundancias graficas e, por vezes, tematicas que me levaram a desejar que acabasse depressa.
O rapaz ainda e novo. Vamos la a ver como sai o proximo.
Quem me dera que a realizacao dos contos de "Earthsea" tivessem caido nas maos do seu pai.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

There Will Be Blood


Por vezes, é melhor não ler críticas, é melhor não saber nada de nada, não criar expectativas... Não sei o que dizer, não consigo ainda decifrar e digerir o que vi... Perdi-me, perdi o fio à meada, desconcentrei-me, vagueei, dispersei...
Alguém me ajuda???????????

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

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Nao posso com musicais.
O Johnny Depp nao sabe cantar.
Nunca devia ter cantado.
Espero que nao me volte a cantar outra vez.
Os filmes do Tim Burton sao de uma imaginacao magnifica mas acho que o realizador empancou nos musicais e nao satisfeito com a personagem animada de Nightmare before Christmas, decidiu dar um papel semelhante ao nosso querido Johnny, que eu e voces todas adoramos, mas que, nao sei se ja comentei antes, nao sabe cantar.
As melodias escolhidas sao lamechas e impedem que o publico se transponha para aquele universo ficticio e fantasmagorico que Tim Burton adora.
Nao querendo apontar o dedo ao guiao, pois sei que os musicais raramente privam dessa rara faculdade humana denomindada de logica, nao posso deixar de gritar bem alto:
PORQUE E QUE O JOHNNY NAO ME MATOU LOGO O GAJO DA PRIMEIRA VEZ QUE O TEVE SENTADO NA CADEIRA?
E pronto.
Aqui fica o grito de uma espectadora que adora o Johnny, adora o Tim, adora a Helena Carter.
A fotografia e de um profissionalismo invejavel e de uma beleza encantadora.

Ja agora fica aqui uma cosquice das filmagens em primeira mao:
Uma amiga da Zezinha, Rita Revez, foi figurante neste filme e conta que havia uma boneca muito ranhosa que deram ao bebe para brincar. A boneca era velha., so abria um olho e de cabelo ja so lhe restava tres pelos na testa.
Ora o Tim agarra na boneca e diz: "Mas quem foi a ave rara que me trouxe p'raqui esta boneca horrorosa? Agora o puto nao me para de chorar!"
E vira-se o Johnny: "Boneca? Boneca? Onde e que esta a boneca?"
 (Agarra na boneca e mete-a debaixo do braco)
 "Se me dao licenca, eu e a boneca vamos ali atras mandar uma e ja   voltamos."
Que libido, meu Deus!
xi